Blog destinado a pintura de miniaturas e cenários; adaptados, customizados ou imitados (estilo Scratch-Building); relativo a fantasia medieval que utilizo em minhas aventuras.

Convido a todos, que gostem de customizar miniaturas de RPG de fantasia medieval, que me contate para postar!

e-mail: alanluiz2@gmail.com

domingo, 28 de agosto de 2011

Homem marano aventureiro (Adventurer marano human)

Este homem, um marano típico (a julgar pela barba bem cortada e o feitio da armadura, que igual aos de roupas no “estilo romano”), começa uma carreira de aventuras.

Nos seus 25 anos, levanta o equipamento que consegue de antigos moradores: um colete de couro rígido (corselete de couro batido), velhas espada longa, espada curta, arco, faca e machadinha. Abandona sua vida de camponês na vila de Pétala em Marana, e toma a estrada.

O primeiro encontro do guerreiro...

Esta miniatura pode ser obtida na Kimeron Miniaturas.

Abaixo, a referência bibliográfica e as fotos.

OLIVEIRA, Cinésio. Mestre de armas. Goiânia: Kimeron Miniaturas, 2011.







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domingo, 21 de agosto de 2011

Sacas e Sacos (Sacs and Sacks)

Sacas de estopa são úteis para mantimentos agrícolas. As vezes esse tecido também é utilizado como roupa, aliás, a única que o populacho pode contar...

Sacos fechados podem guardar qualquer coisa, mas, principalmente, evitarão a presença de bichos e a vistas de curiosos indesejáveis.

A saca é peça da Hirsts. Os sacos são meu trabalho.

Os anões cuidam da armazenagem.




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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Monforti

Esse é o mais novo personagem desenhado pelo nosso artista Tiarles! A história de Monforti foi criado pelo jogador Tiago Pacheco. Para quem não o conhece, ele é um dos redatores da RedeRPG de “RPG e Sociedade”. Ele é ainda o criador do RPG Agadá.

O personagem se aventura também em Lubliana, em Marana, e é dos aliados da elfa dourada Mirai Alcaiu.

Monforti


O jovem Felix teria sido mais um órfão trombadinha pelas ruas de uma cidade de Porto Livre se não fosse por um estranho desconhecido que o abortou num beco pela madrugada. Ao tentar roubar-lhe a algibeira, o estranho homem encapuzado segurou suas mãos e lhe propôs:

“Deseja ter uma vida melhor que esta?
Félix olhou, assombrado e desconfiado.
Uma vida na qual você deixaria de ser um rato e tornar-se-ia um corvo, para vingar-se dos que promovem a miséria?

A criança nada entendia. Mas aceitou a proposta, pois achava que era a oportunidade de sair da vida desgraçada que os deuses lhe proporcionaram. Ele foi então levado (vendado) a um casebre isolado, bem distante da cidade, onde pode ter, pela primeira vez, uma refeição decente (embora simples) e local quente para dormir. Naquele local, havia outros órfãos que dormiam pelo chão em pequenos sacos de dormir.

Durante as semanas seguintes, homens encapuzados entravam e saiam da casa. Comida não era problema para as crianças, mas estes estranhos homens jamais falavam com elas. Neste meio tempo, metade das crianças saíram para explorar os arredores ou mesmo para retornar a cidade, enquanto algumas se acostumaram a brincar ao redor do casebre e as suas refeições regulares. As crianças que iam muito longe jamais voltavam, mas aqueles que ficavam achavam que simplesmente eles voltaram para a cidade.

Entretanto, um dia as coisas mudaram. Finalmente um daqueles homens encapuzados falou com as crianças:

“Escutem bem! Vocês foram acolhidos e bem tratados. Agora, quero que façam um favor para mim”. O homem despeja várias pedras preciosas e moedas de ouro e prata sobre a mesa, e continua: “Tomem conta deste tesouro para mim. Quando retornar, quero ver cada peça exatamente como está, ou todos vocês serão expulsos e voltaram a viver em ruas imundas”.

Sem mais nenhum comentário, o homem foi embora. Tão logo ele saiu da sala, as crianças já se entreolharam desconfiadas e confusas, mas algumas delas com a cobiça no olhar. Metade do dia se passou e alguns dos órfãos, discretamente, procuraram aos arredores sinais dos homens. Como nada foi encontrado, começou-se a discussão pela apropriação do tesouro. Algumas crianças, incitadas por um moleque chamado André e Valmar (este ultimo o mais velho e forte entre eles), queriam pegá-lo e voltar a cidade. Félix não aceitou a idéia, já que considerava isso uma tremenda ingratidão, e foi apoiado por Lívia (uma órfã de olhos lindos e comoventes) e Dorovil (um melancólico meio-elfo). As demais crianças estavam confusas e em duvida.

A discussão foi acalorada até que André encheu-se dela e foi até a mesa, pegando o tesouro e colocando-o no saco. Lívia tentou impedi-lo, colocando a mão em seu braço, mas recebeu um empurrão que levou-a ao chão. Imediatamente Félix avançou sobre André, Dorovil engalfinhou-se com Valmar e Lívia tentava ajudar a ambos tacando coisas e atacando por trás. No auge da briga, seis homens de capuzes pretos adentram ao local, e imediatamente as crianças pararam de brigar, olhando timidamente para os homens. André tentou falar:

“Tio, eles tentaram...”

O homem não o deixou terminar a frase. “Cale-se” disse ele, “nós estávamos escondidos e vimos tudo”.

André e Valmar ficam apavorados. O homem volta-se para as crianças que não se envolveram e diz: “Covardes! Haveria um roubo diante de vocês, e nada fariam? Arriscaram voltar a viver nos becos sujos ao fazer alguma coisa? Pois bem. Vou devolvê-los as ruas de onde saíram, seus ratos miseráveis!”

Os outros três homens põem as crianças para fora, onde há uma carroça, vendas e cordas para levá-los. Elas esperneiam, gritam e choram, mas não conseguem escapar dos homens armados, e também pelo casebre não ter janelas baixas que alcançassem. O homem então pega algumas pedras e moedas e vira-se para André e Valmar:

“Então, vocês pagam a quem te alimenta e acolhe com roubo não é? A ganância lhes impele a ter mais, mesmo que seja desonestamente e as custas dos outros?”.

Eles estão apavorados, chorando e pedindo perdão. O homem quebra facilmente a moeda e a pedra, que nem eram de metal, nada mais que falsificações, frustrando ainda mais os moleques.

“Levem os dois” ordena o homem. As crianças choram e esperneiam desesperadas por não saber qual será seu destino. Finalmente, o homem olha para Félix, Lívia e Dorovil: “Muito bem” diz ele, “é isso que se espera de homens e mulheres honrados”.

Os três se entreolham, assustados. Mas o homem os congratula:

“Bem vindos ao abrigo Monforti”.

Os três cresceram no abrigo, e passaram por testes subseqüentes acerca de sua lealdade e honestidade. As vezes, novas crianças chegavam, e eles eram usados como espiões para relatar aos homens o que elas queriam ou diziam. Quando completaram finalmente descobriram o que era o Abrigo Monforti: um local onde órfãos eram recolhidos para serem treinados e integrar a Guilda dos Vingadores, especializada em capturar ou (mais ocasionalmente) matar ladrões, criminosos e autoridades corruptas. Seu líder é Raul, um homem cujo passado está imerso em sangue e lutas entre guildas e piratas. Seu passado negro e a perda da esposa o tornara o Vingador que criou e liderou esta organização.

A Guilda dos Vingadores aterrorizou a região de Porto Livre com assassinatos e apreensões de posses obtidas por meios escusos (inclusive de autoridades). Estas apreensões eram usadas para manter o grupo e o Abrigo Monforti, além de auxiliar trabalhadores e até mesmo comerciantes lesados. Tortura e interrogatório também fazem parte dos métodos da Guilda mas, apesar da fama, ela não foi capaz de desequilibrar a balança de poder na região.

Os três órfãos foram treinados para formar a segunda geração da Guilda e aumentar seu numero. Félix e Dorovil tornaram-se Batedores, como a maioria dos membros da organização. Lívia se tornou uma Ladina, e usava seu charme e discrição para obter informações em cidades. Eles apenas tiveram papéis secundários nas missões que participaram, até que seu árduo treinamento estivesse completo.

Entretanto, uma tragédia se abateu ates que eles pudessem realizar missões em papel de protagonismo. Após uma missão que envolvia a captura de um pirata e do mestre de Guilda que com ele estava mancomunado, quase toda a tropa foi emboscada e capturada no porto da cidade. Obviamente, foi uma emboscada. Raul cometera um erro: seu arquiinimigo era o mestre em questão e ele não pesou bem as conseqüências do ataque.

Os Vingadores lutaram bravamente e infligiram muitas baixas, enquanto tentavam fugir usando sua grande capacidade de movimento, mas Raul tombou morto junto a vários Batedores que ali estavam. Félix sobreviveu na dramática retirada do porto, mas ele sabe que Raul deu a vida para que ele e outros escapassem. Lívia conseguiu fugir por estar na retaguarda. Sobre Dorovil, ele foi gravemente ferido e depois não mais foi visto.

Nas semanas seguintes, assassinos procuravam Vingadores para matar, e a Guilda dispersou-se. Félix nada sabe sobre Lívia nem Dorovil (se é que ele está vivo). Mas seu ódio contra criminosos somente cresceu ao invés de ser abatido. Ele viajou para o oeste a fim de juntar-se a um grupo de aventureiros e reunir grande experiência para retornar aos Portos Livres e reestruturar a Guilda dos Vingadores. Para esconder sua identidade, ele usa o nome do abrigo que o acolheu enquanto criança: Monforti.


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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Kimeron Miniaturas - Minis em elaboração

Abaixo, eu fiz um amarrado das miniaturas da Kimeron que em breve vão integrar as pinturas do blog devidamente tagmarizadas!

Eu copiei e colei diretamente do novo catálogo da Kimeron, que você pode baixar no Blog da Kimeron Miniaturas.


domingo, 14 de agosto de 2011

Lobo Castanho (Brown Wolf)

Lobo comum nas planícies de Marana, são pouco acostumados a florestas e bosques.

São mais comuns no sul, talvez pela incidência cada vez maior dos lobos cinzentos ao norte, maiores e mais agressivos, vindos de Filanti e cada vez mais comuns nos arredores das cidades de Litória e mesmo ao norte de Magiara.

O goblin deseja captar mais uma montaria, mas qualquer aproximação pode ser tensa. Daí ele manter sua arma em riste!






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sábado, 13 de agosto de 2011

Postagens

Prezados Senhores:

Perante certas impossibilidades comunico que a partir do dia 14 de Agosto eu aumentarei o espaço de tempo de postagem. De 5 dias passará a ser 7 dias. Ou seja, a próxima postagem que seria no dia 12 será no dia 14.

Os motivos são os mesmos que sofre qualquer blogueiro: a falta de tempo. É meio difícil montar uma pintura a cada 5 dias e editar. Acredito que esse aumento de 2 dias me seja suficiente para conseguir organizar tudo sem perder a qualidade que sempre procuro aplicar ao blog. Ademais, pretendo dar inicio a outros projetos.

Convém lembrar que esse prazo é apenas para as pinturas. Demais postagens são passíveis de ocorrer nesses intervalos de tempo, como de fato já acontece.

Espero que todos compreendam.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Miniatura em Tagmar recebe apoio da Kimeron Miniaturas

Prezados, mais um novo parceiro apóia o blog: Kimeron Miniaturas.

A Kimeron é especialista em miniaturas e cenários de RPG. Suas miniaturas seguem a escala das miniaturas da linha D&D Miniatures e seus respectivos tamanhos: pequeno, médio, grande e enorme (e sabe lá quantos outros tamanhos podem surgir!).

O objetivo da parceria é o mesmo implementado: a realização de pintura de peças e adequação ao universo do RPG Tagmar, a fim de fornecer o de sempre: base temática “tagmariana” à coleção, guia de cores de pintura ao público do blog, e divulgação de outra bela iniciativa brasileira.

A Kimeron Miniaturas também segue o estilo Old School de miniaturas, dito já aqui, meu favorito. Quem joga RPG’s de fantasia medieval, particularmente D&D, mas também Tagmar e Old Dragon encontrará nos produtos da Kimeron um prato cheio.

Sua coleção de personagens icônicos da Fantasia Medieval é muito vasto: Praticamente tudo que possa existir no D&D Livro de Monstros. Afinal, a “fornada” do Kimeron nunca para, e o Cinésio é um produtor de muitas e constantes novidades.

Caso queria conferir a coleção acesse Kimeron Miniaturas

Até.


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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mirai Alcaiu

Com o inicio da nova parceira com o Desenhos e/ou Rabiscos, trago já a história da primeira personagem do Tagmar D20: Mirai, criada pela jogadora Aline, na verdade a escritora do conto. Na minha mesa de jogo, tenho o hábito de premiar com 1 ponto de experiência para quem produz uma história de personagem.

O personagem atualmente se aventura nas terras de Marana, em particular na cidade de Lubliana.

Espero que gostem!

Mirai Alcaiu


Uma elfa muito vivida, de fato, isso que sou. Nascida em uma família de vendedores de cavalos me firmei nessa profissão. Sou filha única e hoje em dia, infelizmente, mamãe e papai já perdeu a vontade de viver. Quando papai se foi, mamãe não suportou.

Sempre vivi aqui no Condado de Lirati, todos conhecem a mim e conheceram meus pais. Foi aqui também que conheci Lauciam, para os meus olhos, o elfo mais lindo que já vi. Ele era forasteiro e se aproximou de mim com interesse em comprar cavalos. Fiz questão de atendê-lo, no final disse que seu dinheiro não daria para um cavalo, mas daria para levar uma bela jovem elfa para sair. Começamos a sair e nos encontrar com freqüência. Papai dizia para eu tomar cuidado, pois não sabíamos nada sobre ele, mas eu já estava apaixonada por aquele elfo forasteiro que não falava sobre seu passado. Com o tempo mostrou-se um bom elfo, começamos a namorar e ele pediu para papai um emprego com ele, mesmo não entendendo muito de cavalos, ele dizia estar disposto a ajudar e começar uma nova vida. Com o bom tempo que ele passava conosco, perguntas sobre o passado de Lauciam foram esquecidas. Papai estava gostando dele, do que ele nos mostrava no presente, papai dizia que ele parecia muito sincero com os sentimentos dele e atitudes. E eu o amava, e o amo até hoje.

Lauciam me pediu em casamento. Que felicidade! Estava tudo indo muito bem entre nós e papai até nos prometeu um macho e uma fêmea para começarmos nossa própria criação de cavalos, inclusive pediu para quando ele perdesse a vontade de viver nós 2 assumíssemos a criação dele também.

Estou nos meus 230 anos, falta 5 dias para meu casamento que parecem 500 anos. Para acalmar o nervosismo fui dar uma volta pelo seleiro e lá meditei. Tive um sonho que um homem em um cavalo segurando uma espada bastarda, homem no qual eu não via o rosto. Esse homem dizia: “Sou o deus da honra e da justiça, você foi minha escolhida, e a ti darei um dom. Foi por isso que foi posta a esse mundo Mirai, deve usar esse dom em prol da justiça. Esse é seu destino” saí de meu transe em prantos. “Será que foi um delírio? E meu casamento? Deve ter sido o nervosismo.” Deixei esse sonho de lado e resolvi viver minha vida ao lado do meu esposo.

Depois de casados não demorou muito somente 30 primaveras e tivemos nosso 1° filho Lunirai. Dizia que ia cuidar de mim e do pai dele e ia ser um guardião, e de fato foi. Oitenta primaveras depois vieram Pânula e mais 5 veio Diugo. As outras elfas diziam que devia ser muito fogosa pra ter tido tantos filhos. Se sou fogosa tive alguém que me puxasse: Diugo, meu caçula. Ele foi a criatura mais linda e carismática que pus no mundo, pena que todas as mulheres pensavam o mesmo, se não fosse Pânula para resolver alguns problemas ele já teria perdido seu belo rosto com tantos socos que tomava.

Minha boa família sempre me fez feliz com ela até pouco tempo atrás, quando minha menina chegou-me aos prantos dizendo de um sonho que teve, não um sonho exatamente igual ao meu, mas um sonho no mesmo lugar onde tive o meu e com a mesma idade que eu tive. Pensei que poderia ser coincidência, mas nunca mais fui a mesma. Eu a aconselhei a fazer o que ela acreditava ser o certo. Mas o meu sonho voltou a minha mente com toda força e meus filhos, cavalos e esposo não dava a mim um bom motivo pra viver, já vivi muito


Meu querido Lauciam percebeu como eu estava e me perguntou o que estava havendo, naquele momento contei tudo pra ele, mas disse que eu não sabia o que fazer. Ele disse que preferia me ver longe me arriscando a morrer do que eu perto e com a certeza que vou morrer. Disse pra eu ir, e lutar, e que ficaria muito orgulhoso de mim, mas com muitas saudades. Eu o prometi que se fosse, sempre me esforçaria para vê-los todo ano e que eu vou casada com ele só deixarei de ser assim se a morte nos separar. Lauciam respirou fundo, disse que não queria que eu morresse sem saber de onde ele veio realmente Ele disse: “Eu sou de Portis, sou um mago de guerra vindo de um colégio militar arcano, nós havíamos sido enviados pra um combate, meu primeiro combate, na hora, antes mesmo de eu fazer qualquer coisa vi que meus parceiros eram malignos e não tinha a camaradagem própria de nós. Eu não ia lutar ao lado deles. Fingi ter sido atingido, com o jeito deles nem notaram que algum” amigo “estava no chão, de lá sai da vista deles. Pela estrada fui à cidade mais próxima e contratei um rastreador que me levasse de volta para minha escola a fim de prestar queixa, mas como estava chegando o inverno meu rastreador disse que era muito perigoso continuar a viajem e paramos em Lirati. Aqui conheci você, e o tempo que parei aqui foi o suficiente para eu largar tudo de mão e ficar com você. Como seu pai me deu emprego, paguei ao rastreador para voltar e decidi ficar. Hoje em dia, os do colégio, a maioria do que estão mortos e poucos outros da mesma raça que eu devem achar que eu morri naquele combate. Nós 2 somos aventureiros que renegamos isso em nós, por nós. Agora temos nossa casa e nossos filhos.

Chegou o dia que minha filha foi atrás do que a fazia feliz, ela teve essa coragem, quem sabe se eu fosse lutar ao lado dela eu ia usar meu dom pela 1° vez e ia ajudar minha raça e minha filha

Fui conversar com nossos filhos, pois meu esposo já esperava isso. Acho que Lunirai entendeu bem, mas Diugo disse que todos o estavam abandonando ele. Diugo já é um elfo crescido, acho que sem a irmã dele e eu por perto ele vai aprender a se virar melhor, ficar mais responsável. Meu esposo me prometeu fidelidade mesmo longe eu também prometi ser fiel e que ele sempre será meu esposo (como se precisasse...). Pedi que Lunirai me indicasse um rastreador que me levasse onde minha filha esta, pelo menos até a estrada. Não faz 3 dias que minha filha saiu, é só o rastreador pegar o rastro dela até a cidade.

Antes de ir eu disse a eles: “Vou usar meu dom para fazer o que é certo, dessa vez não vou fugir dele, mas só fato de eu ter fugido por um tempo me deu vocês e só por isso valeu a pena”.

Hoje é o 1° dia de uma nova vida para mim, espero que eu esteja fazendo o certo...


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Miniatura em Tagmar em parceria com o blog Desenhos e/ou Rabiscos

Além de miniaturas, teremos desenhos também!

Desenhos e/ou Rabiscos é a vitrine virtual do desenhista Tiarles M. Rodeghiero, fã de RPG’s de fantasia medieval entre outros. Ele disse não conhecer bem o Tagmar, mas vai se interar nesse universo da maneira mais direta e criativa: ele elaborará desenhos com as temáticas tagmarianas, presentes no blog ou mesmo de outras fontes.

Primeiramente passarei a ele conceitos, tirados diretos das minhas aventuras, de forma a formular iconografia ao Mundo Conhecido. Junto ao seu trabalho, disponibilizarei a história destes personagens desenhados, para assim enriquecer mais o mundo de Tagmar.

Confira os diversos desenhos deste artista. Atenção especial à sua promoção. Não contarei qual...rs...apenas acesse e confira em:
http://des3nhos.blogspot.com/

A propósito, é importante ressalvar que todo e qualquer uso comercial das imagens produzidas pelo artista é  proibido, salvo, autorização do autor. Aliás, se encontrarem qualquer site usando imagens dele, peço por favor que denuncie!

Sucesso Tiarles!

domingo, 7 de agosto de 2011

Cama. Baú (Bed. Chest)

Cama simples dos camponeses, feitas da mesma forma que suas mesas e cadeiras, inclusive, considerando sua baixa durabilidade. Como panos, tecidos simples, porém macios e quentes, com recheio de folhas de Todo-inverno.

Um baú não é um bem dos mais baratos para um camponês, mas garante uma relativa proteção de bandidos noturnos sem muita habilidade com mecanismos. Claro, cupins sempre dão um jeito de entrar e irão arruiná-lo caso o dono não tome uma atitude.

O baú é outra das peças da Hirsts ganhas no último concurso. A cama é uma criação minha mesmo.

Falando em bandidos...







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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Determinação de tamanho de miniatura

As vezes me via na situação de ajustar o tamanho real das criaturas com as miniaturas. Com isso, pensei em um cálculo, na verdade uma regra de três, que tem me atendido muito bem. Ela é útil para criar mini na escala D20 ou determinar a compra da miniatura ideal para a customização em seus jogos.

Para o cálculo, primeiro você deve medir sua mini com a régua, dos pés a cabeça (para bípedes) ou do focinho até a cauda (para quadrúpedes). Anote inclusive os milímetros.

A seguir, efetue a seguinte conta, em multiplicação cruzada, conforme abaixo:

2,8 cm
170,0 cm
Tamanho da mini medida
X
Sendo “X” o tamanho "real" da criatura em centímetros.

Por exemplo, a miniatura de um ogro, como esse abaixo


, tem como medida 4 cm de altura. Então, fazendo a conta teríamos:

2,8 cm
170,0 cm
4,0 cm
X

Fazendo multiplicação cruzada:
2,8 . X = 170,0 . 4,0
2,8X = 680,0
X = 680,0 / 2,8
X = 242,85 cm, ou 2,43 metros

Portanto, este ogro “tagmariano” possui 2,43 metros.

O inverso pode ser feito para que você possa estimar o tamanho de uma criatura, a partir de seu tamanho "real", transformada em tamanho “miniaturizado”. Basta para isso, inverter a conta.

2,8 cm
170,0 cm
X
Tamanho da criatura real, convertida em centímetros

Por exemplo, um Pássaro Roca (como descrito no Livro dos Monstros, p. 215-216) possui 10 metros de altura, da ponta do bico até a ponta da cauda.

Converta o valor para centímetros (no caso, 10m tornam-se 1000cm)

Fazendo multiplicação cruzada:
2,8 . 1000 = 170 . X
2800 = 170X
X = 2800/170
X = 16,47 cm

, a miniatura possuiria 16,47 centímetro.

A propósito, ela tem 25 metros de envergadura de asas no tamanho "real". Eu já adiantei conta miniaturizada: 41,17 centímetros de envergadura.

Espero que auxilie todos os designers de miniaturas, profissionais ou caseiros!

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Armadura animada (Animated armor)

Armaduras animadas são conjuntos de armadura, ainda portando as armas e escudos de seu conjunto. De fato, é um tipo de golem.

Aqueles que criam as armaduras animadas freqüentemente o fazem para obter guardiões para suas fortalezas - guardiões que nunca podem ser subornados e raramente enganados.

Armaduras animadas obedecem a comandos simples de seu criador, mas estes são limitados a uma ou duas concepções rudimentares. Ordens típicas incluem “Fique neste quarto e ataque qualquer um exceto a mim que entrar”, e “mate qualquer pessoa que abrir este baú até que eu lhe ordene outra coisa”. A Armadura Animada nunca fala, mas ele entende comandos nos idiomas de seu criador.

Eles atacam negligentemente com suas armas, diretos em combate.

Os anões encontraram essas armaduras em alguma galeria abandonada, de algum reino humano abandonado. Os anões os derrubarão, e com isso se tornarão parte do tesouro do povo robusto.

Abaixo, fotos e estatística da criatura.



Armadura Animada – Construto (Médio) – Sem tendência
ND 3
Inic: +0
CA: +7 (+6 loriga segmentada obra-prima, +1 escudo pequeno de metal obra-prima), t: +0, s: +7.
Ataque: espada longa +6 (1d8+3/19-20). Agarrar +6
Desl: 4 q. (não pode correr).
DV: 5d10 (47pv) Resistência: fogo 10 e frio 10; Construto (imune a efeitos de ação mental, veneno, sono paralisia, atordoamento, doença, efeitos de morte e necromancia, sucessos decisivos, contusão, habilidade temporário e permanente, fadiga, exaustão e drenar energia, efeitos que exijam Fortitude, dano maciço incapaz de recuperar pontos de vida naturalmente)
Atributos: For 17, Dês 11, Con -, Int 6, Sab 13, Car 2
Resistência: Fort 1, Ref 1, Von 2
QE: Construto (imune a efeitos de ação mental, veneno, sono paralisia, atordoamento, doença, efeitos de morte e necromancia, sucessos decisivos, contusão, habilidade temporário e permanente, fadiga, exaustão e drenar energia, efeitos que exijam Fortitude, dano maciço incapaz de recuperar pontos de vida naturalmente); Resistência: fogo 10 e frio 10; Visão na penumbra 24 q.; Visão no escuro 12 q.
Perícias: Observar 9
Talentos: Ataque Poderoso, Trespassar.
Clima: Qualquer
Organização: Solitário, dupla ou companhia (3-5)
Tesouro: Nenhum
Resistência: Neutro sempre
Progressão: 6-10 DV (Médio); 11-15 DV (Grande)
Ajuste de nível: -
 CONSTRUÇÃO
A Armadura Animada pode ser construída de qualquer conjunto de armadura pesada obra prima e de tamanho Médio que possa empunhar armas comuns de tamanho Médio. Uma Armadura Animada Grande pode empunhar qualquer arma comum de tamanho Grande.
O custo de criação de uma Armadura Animada inclui o custo de um conjunto de armadura pesada obra prima e, se desejar, de um escudo obra prima. Sua construção exige uma arma comum, mas ela não precisa ser uma arma obra prima. A montagem do corpo exige um sucesso bem sucedido de Ofícios (armoraria) CD 25. Nível de Conjurador: 5o; Pré Requisitos: Fabricar Construto, compor, tarefa/missão; Preço de Mercado: 500MO; Custo para Criar: 305MO e 9MP (incluído loriga segmentada obra prima e broquel de aço obra prima) + 178 XP.