Blog destinado a pintura de miniaturas e cenários; adaptados, customizados ou imitados (estilo Scratch-Building); relativo a fantasia medieval que utilizo em minhas aventuras.

Convido a todos, que gostem de customizar miniaturas de RPG de fantasia medieval, que me contate para postar!

e-mail: alanluiz2@gmail.com

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Guerreiros esqueletos (Warrior skeletons)

Até hoje o blog tem mostrado personagens heróicos. Passarei então a postar as criaturas que vivem em Tagmar. É o que justifica a existência de bravos heróis para defender o Mundo Conhecido...

Esqueletos são mortos-vivos. Sem mente e vontade, são animados pelas energias negativas oriundo dos reinos infernais. Uma vez erguidos, assombram calabouços escondidos e regiões amaldiçoadas.

Esses esqueletos não são comuns. São guerreiros esqueletos. Diferente dos demais, um dia foram guerreiros mortos em sangrentas batalhas. Em seu cerne queima não apenas um grande ímpeto de luta, mais uma extrema habilidade de combate. Eles lutam até o fim, mesmo que o fim já seja um fato para eles.

As cores dos esqueletos, além do “osso”, pode agregar praticamente qualquer coisa, como equipamentos antigos e restos de solo e carniça, levando em conta o estado e o tempo do morto. Nesta pintura, as armas e escudo sofreram desgastes da ferrugem.

O clérigo de Crisagom e um guerreiro desconhecido investem contra eles, um pelo dever, outro pela sobrevivência.



domingo, 21 de novembro de 2010

Cerca de raízes de tucarfas, de deserto pedregoso (Root fence of tucarfas, of stone desert)

Nos desertos pedregosos da região das Cidades-Estados, as cercas são feitas de forma diferente. Com a carência de árvores e madeiras firmes para se fazer tábuas, elas são feitas das retas e profundas raízes de tucarfas. O caule da planta é semelhante ao rabo de porcos, na verdade caules-gavinhas que se ancoram nos numerosos seixos e pedras. Mas, suas raízes retas muito firmes formam as cercas desta região. Com o passar do tempo, as cêrcas-raízes podem se desenvolver em cercas vivas, dada a capacidade de regeneração das mesmas.

Para reforçar essas estruturas, usa-se ainda couro endurecido dos mais variados animais. O couro marrom pertence a lobos do deserto; o avermelhado, de cabras; e o cinzento, sobras de pesca de tubarões dos litorais, trazidos para o interior.

Eles são usados usualmente para a guarnecer a engorda do gado de camelos de corte, muito apreciados nas Cidades-Estados, imprestáveis para a cavalgadura, mas muito apreciados em cozidos.

Em tempos de conflito, áreas de cerca-raiz são anti-avanços generosos.

O anão bárbaro vai testar a resistência das cercas de tucarfas.





terça-feira, 16 de novembro de 2010

Anão combatente de Lubliana, Marana (Warrior dwarf of Lubliana. Marana)

Lubliana é a uma cidade mista, onde vivem anões e humanos, cada um em seus ambientes predileto: os humanos, na superfície, em suas cidades feudais, e os anões, debaixo da terra. Ainda sim, existe muito integração entre as raças nesta curiosa cidade do reino de Marana.

A proteção da cidade é feita tanto por tropas dos homens maranos quanto pelos anões. Não raro, a milícia citadina é formada por membros de ambas as raças. Este anão é um típico guarda da milícia de Lubliana.

As cores para a concepção da peça seguem o padrão dos anões de Marana.

O anão e a elfa florestal estão um tanto hostis nesse encontro, pois estas duas raças não se dão bem.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Periodicidade

Prezados Senhores.

A fim de possibilitar um maior controle das postagens, coloco-me na necessidade de garantir-lhes periodicidade.

Considerando meu tempo hábil para a realização de pinturas, consigo realizar uma postagem a cada 5 dias.

Acredito tornar as coisas menos aleatórias e, principalmente, com maior respeito a todos vocês – afinal, agora vocês sabem quando virão as coisas novas.

Acreditem. As três últimas postagens já estavam programadas com suas respectivas datas, mas tive problemas com a internet (como muitos conhecidos meus...rs...),

Enfim, vamos às datas: a última postagem foi realizada na data de 11/11/2010. A próxima será no dia 16/11/2010, e daí, basta contar cinco dias corridos (21/11/2010, 26/11/2010, e assim sucessivamente).

Agradeço a todos que acompanham o blog.

E lembrem-se: opinem!

Todo-inverno, arbusto (All-winter, bush)

O Todo-inverno é um arbusto existente não apenas em Marana - é possível encontrá-la crescendo facilmente em qualquer planície úmida, de Plana a Ludgrim, passando por Filanti, Marana, Dantsêm e Eredra.

Se existe um lugar atrativo para que grandes aves e mamíferos repousem é em cima deste arbusto. Seu acúmulo de folhas termina por formar uma superfície fofa e confortável (se os insetos passeando pela pele não for um problema). Não raro pode se encontrá-la esmagada, mas não ferida, pelo provável peso de animais e bestas mágicas. Suas frutas são emprestáveis para consumo. Na verdade, seus frutos são bastonetes-carrapichos hábeis em se prender nos pêlos, para espalhar as sementes em outras regiões. Nada na natureza parece mesmo sair de graça...

Ainda sim, seu uso como travesseiros confortáveis são populares entre os plebeus. Até mesmo versões perfumadas deste arbusto permitem uma produção até rentável em alguns reinos. O nome dessa planta é a sua razão: Todo-Inverno – conforto e calor assegurado numa época tão fria.

Esses arbustos servem como barreiras em um mapa tático. Fornecem, em regras do sistema D20, +2 de bônus na CA e em testes de resistência de Reflexos, se estiver de pé (com metade do corpo coberto pelos arbustos). Caso esteja abaixado, adquire um bônus de +4 ao invés de +2, porém, seus ataques serão comprometidos: poderá-se lutar somente com uma besta, ainda sim, com redutor de -3 no ataque. Deve ainda se certificar que ninguém atacará de perto, pois caído e atacado por um inimigo com ataque corpo-a-corpo, receberá um redutor de -4 na CA.

Dificilmente, por ser uma sacerdotiza de Maira, e por ser também uma elfa florestal, ela não se sentiria bem aqui...

domingo, 7 de novembro de 2010

Homem marano sacerdote de Selimon, o deus da paz e do amor (Cleric of Selimon marano human, the god of peace and love)

O Mundo Conhecido é assolado por diversas forças opressoras, seja senhores da guerra lutando pelos seus domínios, seja a ameaça de seres de coração negro. O Mundo é cheio de inocentes que apenas desejam a paz.

Enquanto a paz for uma luz pequena, porém acesa, haverá os seguidores do deus Selimon, o deus da paz e do amor.

São clérigos conhecidos por seu temperamento calmo e compreensivo, entretanto, longe de serem covardes! Eles lá estarão, se colocando entre agressores e inocentes.

Criar cores do clérigo de Selimon me remeteu ao uso de cor branca. O cinza também é levado em conta para criar diferença de tons. Como cores metálicas, preferi o bronze. O enorme martelo em sua mão foi uma tentativa minha de customizar um crucifixo (sim, a peça original leva uma cruz – provavelmente deve ser uma mini de um clérigo cristão medieval real).

O elfo dourado saúda o representante da paz.

HUMANO
·          Tamanho médio.
·          Deslocamento base: 9 metros.
·          Os humanos recebem um talento adicional no 1º nível
·          Os humanos recebem 4 pontos adicionais de perícia no 1º nível e 1 ponto adicional de perícia a cada nível de experiência. Os pontos adicionais de primeiro nível são adicionados ao resultado final, e não multiplicados.
·          Perícias regionais: cada homem possui afinidade com diferentes tipos de perícias, conforme a região a qual deriva. O personagem seleciona uma região de Tagmar e pode substituir de uma até três perícias de sua classe por uma perícia regional, que passará então a ser de classe, sendo a perícia eliminada não mais considerada como perícia de sua classe. A perícia Ofícios,  Profissão e Atuação, normalmente gerando subdivisões conforme a especialidade, são consideradas no todo para efeito de substituição (ex. Um guerreiro verrogari pode trocar a perícia Ofícios [para todos as subdivisões desta perícia] em troca de Sobrevivência). Observe que algumas perícias, ao invés de se tornarem de classe, fornecem bônus: neste caso elas não se tornam perícias de classe (exceção: as perícias Ofício, Profissão e Atuação – elas se tornarão perícias de classe). O histórico do personagem determina sua região de origem. O personagem não é obrigado a substituir uma perícia regional a não ser que assim deseje. A mudança é irrevogável (ver tabela: Apêndice: Perícias regionais).
·          Idioma básico: malês.
·          Idiomas/escritas adicionais: qualquer um.
·          Classe favorecida: qualquer um.

Perícia regional

Marana
Cura
+1 Profissão (Alvenaria)%
Arquitetura

% Considerada Perícia de classe.


Tabela de envelhecimento
Maturidade
Velho
Venerável
Idade máxima
35 anos
53 anos
70 anos
+2d20 anos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Barreira com estacas (Barrier with pole)

Barreiras com estacas são artifícios comuns dos exércitos de todo o Mundo Conhecido. Eles servem para desencorajar especialmente os ataques de carga (como os feitos por cavalarias e guerreiros bárbaros em direção ao inimigo). Basicamente são construídas colocando-se pesados bloqueios e objetos perfurantes.

Essas barreiras foram construídas por orcos (seres de aparência humana, porém incrivelmente feios, com braços grandes, corpo peludo, rosto deformado, dentes caninos inferiores protuberantes e ligeiramente corcundas). Eles usaram grandes pedras, largas estacas toscamente feitas, e restos do que houver a mão (como a porta, o pedaço da mesa e as ripas de madeira fincadas - destroços furtados de uma invasão orca saqueadora a algum casebre humano).

Eu utilizo esse adereço quando os orcos querem se defender de algum avanço militar hostil em campo plano. Em regras de sistema D20, considere que a força das estacas são equivalentes as de um guerreiro utilizando a manobra Preparar com um lança contra um inimigo em Investida. O dano causado segue conforme a tabela abaixo:


Tamanho do inimigo em investida
Dano
Pequeno (quadrúpede); Miúdo ou menor
-
Pequeno (bípede)
1d8
Médio
2d8
Grande (quadrúpede)
3d8
Grande (bípede)
2d8
Enorme ou Imenso
Considere efeito de Estrepes
Colossal
-


Barêndi, apesar de anão, ainda pode ser ferido pela barreira com estacas.